Cantinho da Tia Dalvani: Feira cultural da Escola de Ensino Fundamental Aécio de Borba

TEMA: Conhecendo e produzindo cultura: "O lugar que eu vivo é assim..."
SUBTEMA "As personalidades e suas colaborações no desenvolvimento do município"
REALIZAÇÃO: professoras Lucilene Pereira Alves, Maria Dalvani de Sousa, Maria Edilene Pereira Barbosa e alunos das turmas A, B e C dos 2º anos.

APOIO NÚCLEO GESTOR: Maria Edivânia Uchôa da Silva (diretora)

Kelvia maiara Santos Bezerra (coordenadora pedagógica)

Maria da Cruz Albano. (coordenadora adjunta)

Elisandra Moura (Secretária escolar)

COLABORAÇÃO: Maria Arimá Alves Marinho (Mazinha)

Francisco Antônio Simplício, Maria José Martins Matos (Mazé), Mônica Matos, José Pereira Rodrigues, Marcelo de Sousa Rodrigues, Luciano de Sousa Rodrigues, Osmar de Sousa Rodrigues, Angelúcia Cardoso Abreu, Iara Alves Neves, Maria da Conceição Bezerra de Sousa, Antônio Elias Matos Barbosa, Carlos Alberto Cruz, Erandir Muniz.

1. INTRODUÇÃO

O Município de Apuiarés está localizado ao norte do estado do Ceará a 111 km da capital cearense, Fortaleza. Cidade pequena, com aproximadamente quatorze mil e quinhentos habitantes sendo que a maioria habita na zona rural. Boa parte de seu desenvolvimento deve-se aos servidores públicos e aos aposentados que aquece o comercio local. É uma cidade de um povo simples mais bastante acolhedor.

A cidade de Apuiarés foi fundada aos vinte e cinco de janeiro de (1957), á cinquenta e nove anos. Desde então, muitas pessoas prestaram serviços em todas as áreas, seja na política, na educação, saúde, religião, cultura, esporte ou infraestrutura, etc. Deve se ressaltar, que por ser um município pequeno, foram muitos os desafios superados ao longo do tempo, mesmo assim, muitas pessoas com suas bravuras não mediram esforços para contribuir com o desenvolvimento do município, terra amada por seus munícipes.

Lembrar-se de algumas dessas pessoas heroínas é muito gratificante. Foi com esse intuito que abraçamos o projeto cultural da escola de ensino fundamental I Aécio de Borba. É verdade que no inicio, quando foi lançada a proposta, ficamos um pouco apreensivas, mas ao iniciarmos o desenvolvimento das ações, percebemos a importância de um trabalho tão simples mais muito prazeroso.

Muito obrigado a todos aos que se depuseram a nos ajudar com suas experiências, e seus depoimentos . José Alves Filho (Primeiro prefeito), Mestre Antonio Egidio dos Santos (barbeiro, músico, dentista, mecânico, etc), Ex-prefeito Raimundo Simplício de Sousa, Professora Zilda Dourado de Araújo (Primeira Diretora do município ), Maria Teixeira Matos (D. Lita funcionária pública estadual, dona de casa e secretária da paróquia), José Soares Rodrigues ou Zé Raimundo (compositor e cantor) Antônio Elias Matos Barbosa (agricultor, radialista, amante da história do município, ministro da eucaristia e juiz de paz), Francisca Zirlanda Bernardo Góis (autora do hino do município), Carlos Alberto Cruz (Empreendedor Cultural), Erandir Muniz (ator e escritor de peça teatral).

Foi graças a essas pessoas brilhantes que sonham ou sonharam com um município ideal para todos sem divisão de raças, crenças e nível social, que conseguimos realizar o nosso trabalho com sucesso.

2. PERSONALIDADES HOMENAGEADAS

JOSÉ ALVES FILHO

José Alves Filho, servidor público, arrimo de família, pai exemplar, disputou a eleição de 1957 e foi eleito pelos membros do diretório a qual pertencia (UDN) ao cargo político de prefeito municipal. Foi o primeiro prefeito do município de Apuiarés, nos anos de 1957 a 1959.

José Alves Filho foi um homem de muita fé, coragem, inteligente e preparado. Teve doze filhos, apesar das dificuldades, pois não tinha grandes recursos, fez questão de preparar todos os seus filhos para a vida através da educação.

José Alves Filho nasceu aos oito de junho de mil novecentos e quinze, em dois mil e quinze faria cem anos. Em vida era amante da política, procurou ser um bom pai incentivando e acompanhando o desenvolvimento de cada um dos doze filhos.

MESTRE ANTONIO EGÍDIO DOS SANTOS

Mestre Antônio Egídio dos Santos nasceu aos dias primeiro de setembro de (1898) e morreu precocemente aos dias quatro de maio de (1953) com apenas cinquenta e cinco anos de idade. Foi considerado um homem com várias habilidades profissionais.

Durante sua vida, exerceu várias profissões sempre com carinho, amor e responsabilidade. Foi barbeiro, dentista, músico, ferreiro, mecânico, etc, mas, sua atividade preferida era a agricultura.

Mestre Egídio, como todos o conheciam, foi um grande homem. Certa vez, foi nomeado para exercer o cargo de delegado de polícia, mas não obteve êxodo por ser uma atividade totalmente diferente da sua personalidade. O que Mestre Egidio gostava mesmo era de ajudar as pessoas da comunidade.

1. RAIMUNDO SIMPLÍCIO DE SOUSA

Raimundo Simplício de Sousa conhecido popularmente como Raimundo Simplício, nasceu aos dias sete de maio do ano de (1927) no município de Paraipaba. Quando ainda jovem apaixonou-se Zélia Braga que na época veio trabalhar no correio do então Jacu distrito de Pentecoste, casaram-se e construíram família.

Raimundo Simplício estudou até o segundo grau. Ingressou na vida pública e por ser uma pessoa humilde e generosa, logo conquistou a população. Foi eleito vereador, vice-prefeito e por duas vezes, foi eleito prefeito do município de Apuiarés fato ocorrido nos anos de (1977 – 1982) e (1989 – 1992). Na sua primeira gestão morriam muitas crianças em Apuiarés, Raimundo Simplício reorganizou a equipe municipal de saúde e com um trabalho serio e árduo aboliu a mortalidade infantil sendo reconhecido nacionalmente recebeu certificado do Unicef.

A gestão do prefeito Raimundo Simplício de Sousa foi dinâmica, realizou muitas obras consideradas importantes para a população em vários setores do município mas, seu foco principal, foi abrir ruas e arborizar a cidade.

Mesmo não ocupando mais cargo público, sua relação com a comunidade continuou harmoniosa, nunca deixou de ajudar as pessoas mais simples que o procuravam. Certa vez disse: “a política me ensinou muito principalmente a gostar do povo”.

ZILDA DOURADO DE ARAÚJO

Zilda Dourado de Araújo foi à primeira diretora do município de Apuiarés. Considerada uma pessoa dinâmica, inteligente, competente e capacitada para conduzir os destinos de uma escola, foi nomeada durante o governo Raul Barbosa para assumir o cargo de diretora da Escola São Sebastião. Fato esse ocorrido nos anos de (1953 a 1955).

Sua gestão foi marcada por sua atuação inovadora em eventos como comemorações de datas oficiais e homenagens dirigidas a pessoas consideradas personalidades do momento histórico.

Zilda Dourado determinava uma programação que dividia a opinião dos munícipes, pois segundo críticos da época as atividades não favoreciam o aprendizado dos alunos trazendo prejuízos. As homenagens prestadas às autoridades eram feitas por alunos, logo, em seu pensamento os alunos estavam aprendendo quando recitavam uma poesia, cantavam e dramatizavam nos eventos que julgava importantes. Emfim, foi uma gestão considerada autoritária e cheia de preconceitos.

MARIA TEIXEIRA MATOS (D. Lita)

Maria Teixeira Matos ou simplesmente Dona Lita como muitos a conheceram nasceu aos dezoito de maio na cidade de Itapajé Ceará. Foi uma das primeiras filhas de família simples e de muita fé. Frequentou a escola ginasial e tinha uma letra belíssima. Era considerada uma pessoa muito inteligente.

Durante sua vida procurou sempre seguir os ensinamentos de seus pais, logo cedo se engajou na igreja católica, participou dos grupos das filhas de Maria e Apostolado da Oração entre outros movimentos relacionados à religião católica. Como uma pessoa comum passou por várias dificuldades, mas jamais perdeu a visão de fé e esperança em dias melhores. Amava sua família e fazia planos pra realizar com seus netos e bisnetos.

Com a chegada do pároco Raimundo Frazão, foi convidada para ocupar o cargo de secretária da paróquia durante dezoito anos. Com o padre Francisco Neto continuou seu trabalho por mais doze anos, em seguida chegou padre Cleiton e padre Ramalho somando trinta e dois anos servindo a paróquia de Apuiarés. Como secretária fazia de tudo um pouco ou um pouco de tudo. Envolvia-se com muito carinho nos eventos da igreja matriz, principalmente nas coroações, pastoril e festas do padroeiro São Sebastião.

Além de secretária da paróquia foi convidada pelo pároco padre Neto para ser ministro da eucaristia, fez parte da primeira turma juntamente com Dona Maria irmã da Dona Ivani, Dona Carmozita e Dona Maria Bastos. Foi com muito carinho e dedicação catequista por vários anos, preparava crianças na primeira eucaristia e jovens no crisma. Uma ótima professora de reforço escolar.

Foi funcionária pública do estado, lotada na função de auxiliar de serviços gerais, mas por ter uma excelente caligrafia e ser bastante comunicativa além de atender o público com precisão, sempre ocupou o cargo de secretária escolar. Uma excelente dona de casa, esposa, mãe e vó. Adorava fazer palavras cruzadas e marcas. Fundou a quadrilha Chico Zé que rendeu muitas alegrias aos moradores da rua onde mora

JOSÉ SOARES RODRIGUES

José Soares Rodrigues nasceu no dia nove de julho de mil novecentos e trinta e cinco na localidade de Carnaúba município de Pentecoste. De seus pais recebeu o nome de José Soares Rodrigues, com o tempo ficou conhecido popularmente por: ZÉ RAIMUNDO. Criado como todos os outros irmãos, trabalhando na agricultura, já mais poderia imaginar que tornaria se um grande artista.

Em (1940) com apenas cinco anos de idade, junto a sua família saíram da localidade de Carnaúba indo morar em Malhada da Ema no município de Apuiarés. Aos nove anos já tocava violão, aprendeu sozinho. Quando se tornou um rapaz, já gostava de cantar e tocar modinha nas novenas da comunidade. Aos vinte anos de idade, casou-se com Raquel Barbosa Rodrigues. Dessa união tiveram dezenove filhos, nove desses falecidos.

Zé Raimundo além de agricultor e comerciante tinha o sonho de ser compositor e cantor, e seu lema era: Plantar, Criar e Cantar. O sonho começou a ser realizado com a gravação de dois compactos. O primeiro em (1975) denominado: Xote do Xodó e o segundo em (1978) com o nome de “Dinheirinho de forró”. A partir daí surgiram um LP (1987) “To me arrumando pra casar” e quatro CDs: Chamego da viola (2000), Não tire a calcinha (2002), As galinhas (2004), e As abelhas (2005). Seus trabalhos lhe renderam vários prêmios (medalhas, viola de ouro em um festival ocorrido na Rádio Assunção e um Encontro de Violeiros na cidade de Itapipoca).

Zé Raimundo teve também participação na política do município de Apuiarés no ano de (1970), foi eleito vereador com (192) votos pelo partido ARENA.

Aos sessenta e três anos de idade, conseguiu um espaço para um programa denominado “Zé Raimundo de viola, verso e canção” na Rádio Comunitária de Apuiarés FM 98,7 apreciado em todo o Vale do Curú. Para ele era um grande prazer acordar cedinho todas as manhãs e iniciar seu programa com as músicas de sua autoria.

Zé Raimundo foi um homem de muita fé e devoção a Deus, participava de algumas pastorais como: terço das famílias, ECC e estava sempre presente nas missas aos domingos. Foi abençoado ao tocar as mãos do Papa João Paulo II no X Congresso Eucarístico Nacional em Fortaleza ocorrido de nove a treze de julho de (1980).

Infelizmente, José Soares Rodrigues ou somente Zé Raimundo, não passou muito tempo conosco. O artista, pai, amigo, homem de muita sabedoria popular, dignidade, e acima de tudo, homem de muita fé, numa tarde de domingo aos três de julho de (2005) partiu para junto do pai.

Deixou-nos um legado de ensinamentos que serão cultivados por todos os que tiveram a oportunidade de conviver ao seu lado. Hoje através dessa singela homenagem através de pesquisa e visitas, percebemos que todas as suas lembranças permanecem vivas, e que tudo aquilo que deixou se resume em três palavras: FÉ, SIMPLICIDADE E PERSEVERANÇA.

ANTÔNIO ELIAS MATOS BARBOSA

Antônio Elias Matos Barbosa nasceu em (1964) às onze horas e trinta minutos em Apuiarés Ceará. Homem simples, filho de agricultor, criado com muitas dificuldades. Durante sua trajetória enfrentou muitos desafios, mas nada que o privasse de acreditar na vida e em Deus.

Antônio Elias estudou até a quarta série na escola São Sebastião, parou de estudar aos dez anos para ajudar aos seus pais. Voltou a frequentar a sala de aula aos vinte e quatro anos, numa sala de aula normal, ou seja, com crianças na cidade de Paracuru-Ce.

Trabalhou como oficial do banco Itaú fundação São Paulo, deixou nos anos noventa. Passou boa parte da sua juventude nos colégios internos, conventos de Canindé e Recife, já estava perto de ser ordenado quando desistiu de tudo, voltou para casa no intuito de cuidar de seus pais. Aqui chegando casou-se com Luzanira Camelo com quem teve uma filha. Sempre gostou de história por isso, a facilidade para entender e divulgar a história do município em que vive até os dias atuais.

Filho de agricultor tornou-se amante da agricultura, é artesão, produz artes, é juiz de paz da comarca de Apuiarés, realiza casamentos civis. Além de todas essas atividades, Antônio Elias ainda dedica parte do seu precioso tempo á religiosidade, celebra os mortos prega a palavra e é ministro da eucaristia.

O principal ensinamento que deixará como legado é que uma pessoa não nunca deve ser orgulhosa, o orgulho não contribui em nada na vida.

JOSÉ MATOS DE CASTRO

José Matos de Castro, conhecido popularmente como Zé Isac, nasceu em vinte e cinco de março de (1934) no distrito de Jacu (PENTECOSTE) atual cidade de Apuiarés. Em sua infância estudo na escolinha pré-Seminário. Seu primeiro trabalho era cuidar dos animais de seu pai.

Em (1952) com quinze anos de idade, passou a trabalhar no município de Mauriti, na construção do açude de Quichabinha durante onze meses. Após este período foi transferido para a cidade de Varjota com o objetivo de trabalhar na construção do açude de Araras. Lá passou quatro anos de sua vida, trabalhando na casa de força das seis da manhã as seis da tarde.

No ano de (1956), já casado com Francisca Neci, retorna a sua terra Natal que agora ganhara outro nome passando a se chamar Apuiarés e começou a trabalhar como agricultor. Meses depois, foi convidado pelo prefeito Joaquim Paraíba para exercer o cargo de motorista da prefeitura. Aceitando o convite, exerceu sua função com muita responsabilidade, transportando pacientes da comunidade para Fortaleza. Também foi motorista da paróquia na época do Padre Oscar por quem tem grande admiração respeito.

Após grande insistência de seus amigos políticos, candidatou-se a Vereador elegendo-se com facilidade, pois era uma pessoa muito querido pela população. Foi vereador por dois mandatos, deixando a carreira política por motivo de doença. Ao sair da vida pública, passou a trabalhar como auxiliar de serviços na Escola de ensino médio São Sebastião, aposentando-se como funcionário estadual deste órgão.

Atualmente seu Zé Isac tem oitenta e dois anos, é muito feliz ao lado de sua esposa, filhos, netos e bisnetos.

É um fiel devoto de São Sebastião e participou ativamente da vida política e religiosa da cidade. É um ser humano exemplar. Gosta de contar histórias divertidas para seus amigos e familiares. Tem sempre um sorriso no rosto e está constantemente de bem com a vida sempre disposto a fazer brincadeiras e retirar gargalhadas dos que estão a sua volta.

CARLOS ALBERTO CARNEIRO CRUZ

Carlos Alberto Carneiro Cruz ou simplesmente Beto Cruz, nasceu aos dias dezoito de abril do ano de (1984) em Apuiarés Ceará, filho de João Carneiro e Maria Carneiro Cruz, domiciliado na rua Francisco Pinto de Freitas cidade onde nasceu (Apuiarés) até os dias atuais. Filho de agricultor passou por vários desafios, estudou sempre em escolas públicas mais nunca desistiu dos seus ideais. Ainda muito jovem fez o vestibular na universidade Federal do Ceará (UFC).

Formou- se em pedagogia no ano de (2013). Ao concluir o curso, retornou a sua cidade natal com ideias inovadoras no sentido de contribuir com o desenvolvimento da população apuiareense. Juntamente com alguns amigos e a parceria de seus pais criou o projeto Beco Cultural.

O Beco Cultural é um projeto simples e audacioso que tem como objetivo norteador propor estratégias de articulação, promover debate, intercâmbio e fortalecimento da cultura e educação local.

Esse projeto consiste na criação de um espaço cultural e educativo, oferecendo atividades pedagógicas, tais como, teatro, reforço escolar, roda de leitura, artes manuais, apresentações artísticas, assim contribuindo para o desenvolvimento social e educativo do público envolvido e, juntos contribuir para formar jovens comprometidos com sua realidade sócio-histórica.

ERANDIR MUNIZ

Erandir Muniz é filho natural de Apuiarés onde é domiciliado até os dias atuais. Mora no conjunto João Paulo Segundo (Portelinha) é Casado e pai de dois filhos.

Erandir Muniz é agricultor, em dois mil e quinze ingressou no serviço público municipal através de concurso público ocupando o cargo de vigia, lotado na secretaria de educação do município de Apuiarés.

Ainda criança, Erandir sonhava em ser policial quando crescesse, mas o destino não permitiu que seu sonho fosse realizado, cresceu no município, mas sempre com aquele sonho de fazer algo que pudesse ajudar a comunidade. Estudou em escola pública, cresceu como as outras crianças, correndo na chuva, jogando bola fazendo amigos e ajudando seus pais. Mas sempre observando todo em sua volta. Gostava muito de estudar, não perdia oportunidades de fazer cursos, o que aparecia no município estava presente. Um dia surgiu um curso de teatro, foi ai que descobrir a magia de ser ator. Vivenciar outros personagens era cada dia mais fascinante. Acabei me apaixonando pela arte de representar. Fez vários cursos de teatro, pois para ser ator é necessário estudar muito, não é fácil decorar falas, incorporar personagens e principalmente conquistar o publico, pois sem ele ator não sobrevive.

Hoje tem mais de quinze espetáculos escritos, sendo que a maioria peças infantis. Atua quando é convidado, principalmente pelas escolas, o que mais lhe fascina é divertir as pessoas. Seu publico alvo é as crianças, apesar de que os adultos também gostam de algumas peças.

Com o projeto Beco Cultural, iniciou um trabalho voluntário em parceria com Beto Cruz. Erandir Muniz diz que o trabalho voluntario é gratificante, ser dramaturgo exige dedicação, mas é tudo tão prazeroso que não há dinheiro que pague os momentos de glória.

CONCLUSÃO

Esse trabalho foi realizado com sucesso graças a colaboração de todos, sem a ajuda, o empenho e a dedicação de cada um com certeza nada teria acontecido.

Muito obrigado aos alunos que realizaram cada atividades com entusiasmo e dedicação,

Agradecemos de coração aos pais e/ou responsáveis, que não mediram esforços para contribuir com tudo que lhes era solicitado.

Obrigado a toda a equipe pedagógica da escola Aécio de Borba na pessoa da diretora Edivânia Uchoa, estendemos nossos agradecimentos as pessoas da comunidade que colaboraram disponibilizando seu tempo para entrevistas e visitas, sempre atenciosos com os professores e alunos, transformando cada atividade foi um grande aprendizado.

ANEXO

VISITAS

MUSEU